Peixes da Região Amazônica

sábado, 25 de setembro de 2010

Peixes da Amazônia
Peixes da Amazonia - Acará-açu
Peixes da Amazonia

Nome popular: Acará-açu, Apaiari/Oscar Nome científico: Astronotus spp.

Habitat: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata. Foi introduzido nos açudes do Nordeste e na bacia do Rio São Francisco.

Saiba mais: Peixe de escamas. São onívoros, com forte tendência carnívora, consumindo pequenos peixes, insetos, crustáceos e frutos e sementes. Vivem principalmente em lagos de várzea e lagoas marginais. Não são migradores. Atingem a maturidade por volta de 10 a 12 meses e desovam mais de uma vez por ano, com cerca de 1.500 a 2.000 ovos por desova. Formam casais na época da reprodução e protegem a prole. Os adultos são bastante apreciados como alimento e os alevinos como peixe ornamental.

Equipamento e isca: Varas de ação leve, linhas de 8 a 12 libras; anzóis de nº 12 a 20. As iscas podem ser pedaços de peixes, minhoca, minhocuçu, miúdos de frango, insetos e iscas artificiais de superfície e meia água, como pequenos plugs e spinners.

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Peixes da Amazonia - Apapá



Nome popular: Apapá Nome científico: Pellona castelnaeana

Habitat: Vivem em águas amazônicas, onde preferem os rios de águas rápidas e cristalinas, onde se alimentam de insetos e pequenos peixes.

Técnicas de pesca: Podem ser pescados tanto com iscas naturais como com iscas artificiais, sendo que o equipamento a ser utilizado deve ser de ação média, composto por uma vara para linhas 10 a 20Lbs e molinete ou carretilha com capacidade para 100m de linha de 0,35mm de diâmetro. As melhores iscas naturais são pequenos peixes inteiros ou em pedaços, normalmente iscados sem chumbo, sendo que neste caso deve-se usar anzóis de tamanho médio, 2/0 a 4/0. As melhores iscas artificiais são: plugs de meia água, plugs de superfície, colheres e spinners. Como pode-se notar na ilustração, o Apapá tem a boca voltada para cima, provando que ele se alimenta de pequenos insetos e peixes que vivem na superfície da água. Por isso deve-se trabalhar as iscas bem rente à linha d` água.

Dica: Ao sentir o Apapá atacar a isca, de duas ou três fisgadas fortes para facilitar a fixação do anzol na boca dura do peixe.

Melhores épocas: Podem ser capturados durante todo o ano, sendo melhores as épocas de seca, quando os rios estão dentro da sua caixa, facilitando a localização do peixe que, nas épocas de cheia, está dentro dos igarapés, onde não se pode arremessar a isca.

Tamanho mínimo: Liberado.

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Peixes da Amazonia - Aruanã

Peixes da Amazonia

Nome popular: Aruanã Nome científico: Osteoglossum bicirrhosum.

Habitat: Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.

Saiba mais: Peixe de escamas. Ele vive na beira dos lagos, ao longo dos igapós ou dos capins aquáticos, sempre à espreita de insetos (principalmente besouros) e aranhas que caem na água. É provavelmente o maior peixe do mundo cuja dieta é constituída principalmente por insetos e aranhas. Nada logo abaixo da superfície com os barbilhões projetados para a frente, mas a função dos barbilhões ainda é desconhecida. Em águas pouco oxigenadas, os barbilhões podem ser utilizados para conseguir oxigênio na superfície da água. O aspecto mais característico do comportamento alimentar do aruanã é a habilidade de saltar fora d'água e apanhar as presas ainda nos troncos, galhos e cipós. Um indivíduo adulto pode saltar mais de 1 metro fora d'água. A espécie se reproduz durante a enchente, e os machos guardam os ovos e larvas na boca. Os alevinos alcançam alto valor comercial como peixe ornamental.

Equipamento e isca: O equipamento deve ser do tipo médio; linhas 12, 14 e 17 libras; anzóis 1/0 a 3/0. Este peixe pode ser capturado tanto com iscas naturais (peixes, camarão, insetos, etc) como com artificiais (plugs de superfície e meia água e colheres).

Dica: É mais fácil capturar o aruanã na beira dos lagos e lagoas, nas proximidades de troncos e plantas aquáticas. O aruanã costuma dar saltos espetaculares quando capturado, e o pescador precisa ter muita atenção ao retirar o anzol do peixe para não se ferir.

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Peixes da Amazonia - Barbado

Peixes da Amazonia

Nome popular: Barbado Nome científico: Pinirampus pirinampu.

Habitat: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Saiba mais: Peixe de couro. A espécie é comum ao longo da beira dos rios, na frente de vilas e cidades, e, por esse motivo, é importante para a pesca de subsistência. Inclui vários itens alimentares em sua dieta, mas costuma ser um piscívoro bastante voraz quando ataca peixes presos nas redes. No Rio Madeira, na Cachoeira do Teotônio, cardumes de barba-chata aparecem em novembro e dezembro.

Equipamento e isca: O equipamento é do tipo médio/pesado, montado com chumbo, para manter a isca no fundo. As linhas mais apropriadas são de 17, 20 e 25 libras e os anzóis de nº 4/0 a 8/0.

Dica: é um peixe que briga muito. Deve ser colocado no gelo logo após capturado porque estraga facilmente.

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Peixes da Amazonia - Bicuda

Peixes da Amazonia

Nome popular: Bicuda Nome científico: Boulengerella spp.

Habitat: Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.

Saiba mais: Peixe de escamas. São de mar alto e profundo, assim como de superfície e meia água, encontrados em áreas de correnteza ao longo da beira dos rios, boca de igarapés e nos lagos. Não formam grandes cardumes e não fazem migrações de desova. São extremamente piscívoros e vorazes, assim como muito esportivos, chegando a saltar fora d'água antes de se entregar. Não tem importância comercial.

Equipamento e isca: Os equipamentos médio e médio/pesado são os mais indicados, sendo que as varas devem ser de ação rígida, já que a cartilagem da boca deste peixe é bem difícil de ser perfurada. As linhas devem ser de 14, 17 ou 20 libras, e os anzóis de nº 3/0 a 5/0. As iscas artificiais, como plugs de superfície e meia água, colheres e spinners, são as mais utilizadas na captura da bicuda, que também ataca iscas naturais, como peixes pequenos ou em pedaços.

Dica: A fricção deve estar bem regulada, porque a bicuda costuma levar muita linha quando fisgada. O anzol deve estar bem afiado, porque se o peixe não for bem fisgado pode se desvencilhar do anzol durante os saltos.

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Peixes da Amazonia - Cachara

Peixes da Amazonia

Nome popular: Cachara Nome científico: Pseudoplathystoma fasciatum Habitat: As Cacharas freqüentam rios, lagoas, igarapés, desde a Amazônia até o Pantanal Mato-grossense. Freqüentam os locais de águas mais lentas, próximas a camalotes (aguapés) onde espreitam suas presas e , ao mesmo tempo, tem refúgio dos seus predadores.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento médio/pesado, pois este peixe pode alcançar 1,20m de comprimento e pesar até 20 Kg. Deve-se utilizar uma vara para linhas de 10 a 30Lbs, a carretilha ou o molinete deve comportar 100m de linha de 0,50mm de diâmetro, sendo que na ponta da linha deve-se usar um empate ou encastoado e anzóis com tamanho variando de 6/0 a 10/0. As iscas mais utilizadas são as de pequenos peixes da região em que se está pescando, como as tuviras (morenitas), piaus, jejus, muçuns, etc.

Pode-se também pescar com iscas artificiais que trabalham bem rente ao fundo, utilizando-se o mesmo equipamento das iscas naturais.

Procede-se parando-se o barco a aproximadamente 20m do local em que se quer arremessar. Após tocar o fundo, deve-se manter a linha esticada, ficando à espera de pequenos toques que serão seguido de uma corrida longa. Quando a vara abaixar com a corrida do peixe, fisgue vigorosamente duas vezes para que o anzol fixe bem.

Dica: Tome cuidado com os ferrões laterais, pois estes podem causar graves ferimentos no pescador descuidado.

Melhores épocas: Pode ser capturado de fevereiro à outubro, sendo melhor as épocas de seca.

Tamanho mínimo: 80cm

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Peixes da Amazonia - Tambaqui

Peixes da Amazonia

Nome Científico: Colossoma macropomum

Local de Origem: América do Sul – Bacia do Rio Amazonas

Generalidades: É o segundo maior peixe de escamas no Brasil (o primeiro é o pirarucu),
podendo atingir até 55 kg. No ambiente natural alimenta-se de frutos, folhas
e caules. Esta espécie apresenta bom desempenho em cultivo, principalmente
em regiões de clima quente. O cruzamento do macho do Pacu com a fêmea
do Tambaqui produz o Tambacu, um híbrido interessante para o cultivo.

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Peixes da Amazonia - Matrinxã ou Matrinchã

Peixes da Amazonia

Nome Científico: Brycon cephalus

Local de Origem: Bacia Amazônica

Generalidades: Esta espécie apresenta muito canibalismo na fase inicial.
As larvas são vorazes e possuem uma boca bem desenvolvida logo após seu nascimento. Os jovens e adultos aceitam bem as rações comerciais. São de rápido crescimento, atingindo peso comercial com 7 a 8 meses de cultivo. É uma espécie altamente esportiva e de boa aceitação nos pesqueiros. É considerado um dos peixes mais saborosos da Bacia Amazônica.

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Peixes da Amazonia - Pirarucu

Peixes da Amazonia

Nome Científico: Arapaima gigas

Local de Origem: Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins

Generalidades: O Pirarucu pode vir a ser uma espécie importante para apiscicultura, pois além da carne saborosa possui um crescimento muito rápido. Este exemplar atingiu 8 quilos em 11 meses de criação.Esta espécie está ameaçada de extinção. Este exemplar é oriundo decriação em cativeiro na região de Belém (PA) e cresceu no Sítio Centenário no Município de Cerquilho (SP), em um projeto de parceria com o Instituto de Pesca. Possui respiração aérea e, na natureza, alimenta-se de outros peixes. Na criação comercial é treinado a consumir ração extrusada.

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Peixes da Amazonia - Traíra

Peixes da Amazonia

Nome Científico: Hoplias malabaricus

Local de Origem: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco,do Prata, Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

Generalidades: Peixe de escama, predador voraz, carne saborosa e de corque varia do marrom ao preto manchado de cinza. Atinge até 60 cm de comprimento e 3 kg de peso. Desova no fundo dos rios e protege os filhotes. A carne é saborosa, mas apresenta muitos espinhos.

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